quinta-feira, 31 de julho de 2008

Regresso Ao Passado



O programa de Júlio Isidro fez, na sua segunda série, um especial dedicado a James Bond.

REGRESSO AO PASSADO (II)

8º programa

«007 Ordem Para Recordar» é o tema desenvolvido nesta edição que recua à década de 60,rendendo homenagem aos filmes de James Bond.

03/03/1991
RTP1

REGRESSO AO PASSADO II - 1967 e os Filmes do Agente Secreto 007

Personalidades:

https://arquivos.rtp.pt/conteudos/1967-e-os-filmes-do-agente-secreto-007-parte-i/

Primeira parte do programa de entretenimento apresentado por Júlio Isidro, destinado a relembrar os filmes do agente secreto 007 e os principais acontecimentos musicais e cinematográficos de 1967 com os convidados Álvaro de Malta, tenor, e Pedro Albergaria, radialista, e os artistas convidados Carlos Guilherme, tenor, Luís Goes, Eduardo Nascimento e Vítor Espadinha, músicos contando ainda com interpretações de temas musicais da época pelos artistas residentes Paulo de Carvalho, Dulce Pontes, Isabel Campelo, Pedro Malagueta, Tó Leal e Vera de Vilhena.

Imagens de arquivo de genérico dos filmes de 007; Júlio Isidro fala da história dos filmes de 007; excertos de filmes de 007; interpretação pela banda do programa do tema do genérico dos filmes de 007 com coreografia executada pelos bailarinos. 06m51: Júlio Isidro fala da relação dos filmes de 007 com a "Guerra Fria" e mostra uma revista de 1967 com uma reportagem sobre a filha do ditador Staline, Svetlana Staline. 08m46: Vera de Vilhena interpreta "From Russia with love", tema do filme "007: From Russia with love", com tradução em português "007 Ordem para Matar". 11m11: Júlio Isidro mostra a revista "O Século Ilustrado" de 1967 com Jacinto João, futebolista, e reportagem sobre o nascimento do neto de Eunice Muñoz, actriz, e com entrevista a John dos Passos, escritor; imagens de arquivo do funeral de Tomás Alcaide, tenor; entrevista com Álvaro Malta sobre a vida e obra de Tomás Alcaide. 20m46: Carlos Guilherme interpreta "O Amor é Cego e Vê" de Tomás Alcaide. 23m29: Júlio Isidro fala da "Guerra dos Seis Dias" em 1967 entre o estado de Israel e os países vizinhos, e sobre o filme "007 Goldfinger"; excerto do filme "007 Goldfinger". 24m 45: Dulce Pontes interpreta "Goldfinger" de Shirley Bassey, tema do filme "007 Goldfinger". 27m07: Júlio Isidro mostra uma revista "Flama" de 1968 com reportagem sobre Lídia Faria, atleta do Sporting, e reportagem sobre o concurso de beleza "Rainha do Sado"; excerto do filme "007 For Your Eyes Only", "007 Missão Ultra Secreta" em português; Júlio Isidro fala do filme. 29m21: Paulo de Carvalho interpreta "For Your Eyes Only" tema do filme "007 For Your Eyes Only".



Pedro Malagueta interpreta "Diamonds are forever" do filme "007"; excerto do filme "007 Diamonds are forever"; Júlio Isidro fala da interpretação de Sean Connery enquanto agente secreto James Bond. 36m43: Júlio Isidro fala com Luís Goes sobre o seu tio, Armando do Carmo Goes, fadista, e da música dos dois; Luís Goes interpreta "Cantiga para quem sonha" de sua autoria e "Meu fado" de Armando do Carmo Goes. 46m48: Júlio Isidro fala da edição do disco "Sgt. Pepper´s Lonely Hearts Club Band" dos Beatles e do single "Whiter shade of pale" dos Procol Harum em 1967; capa do album "Sgt. Pepper´s Lonely Hearts Club Band"; imagem de arquivo dos Procol Harum; imagens de arquivo de Júlio Isidro com Gary Brooker, fundador dos Procol Harum. 47m47: Júlio Isidro fala com Pedro Albergaria sobre o Festival Pop de Monterrey de 1967; imagens de arquivo de concertos do festival com The Who, Janis Joplin e Otis Redding. 51m01: Júlio Isidro fala do filme "007 Live and let die"; excertos do filme "007 live and let die"; Tó Leal interpreta "Live and die" de Paul McCartney, da banda sonora deste filme. 54m24: Júlio Isidro relembra as cheias do Ribatejo no ano de 1967; imagens de arquivo dos danos provocados pelas cheias; Júlio Isidro mostra a revista "Flama" de 1967 sobre o Prémio TV da Canção Portuguesa. 55m54: Júlio Isidro fala com Eduardo Nascimento, sobre a sua carreira e o Prémio TV da Canção Portuguesa; Eduardo Nascimento interpreta "Ouçam", música com que ganhou o prémio; imagens de arquivo de Eduardo Nascimento; imagens de arquivo de plateia. 01h01m03: Júlio Isidro fala da recusa em fazer o serviço militar obrigatório do pugilista Muhammad Ali; imagens de arquivo de Muhammad Ali. 01h02m23: Júlio Isidro fala com Vítor Espadinha, sobre o seu espectáculo no Casino Estoril; Isabel Campelo interpreta "Nobody does it better" da banda sonora de "007 The spy who loved me". 1h08m20: Encenação em que Júlio Isidro é alvejado pelos bailarinos ao som da música inicial dos filmes de 007.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Acção domina o primeiro filme da Delta Q

A Serra da Arrábida e uma casa palaciana em Óbidos foram os cenários das filmagens utilizados pela equipa da Stopline para o primeiro filme da Delta Q, cujo arranque está previsto para a primeira semana de Maio.

A acção gira em torno de uma cena de perseguição entre dois carros protagonizada por Beatrice Maestrini e Richard Bouwman, os actores contratados para este filme, e remete o espectador para uma “situação típica de um filme do James Bond”, diz Pedro Magalhães, director criativo da EuroRSCG, a agência responsável pela campanha.

No decorrer do spot vão-se sucedendo ultrapassagens até que é chegado o momento em que a personagem feminina leva a melhor numa disputa que tem como único intuito encontrar o estojo que contém uma única cápsula de café, que se encontra no interior do edifício.

No final, é revelado o conceito e a mensagem da campanha, com uma voz off a perguntar “E o seu café tem o Q?”.

O vestuário e o estilo dos personagens recriam um universo de glamour e sensualidade que se associam ao “requinte e ao sabor de um produto que está ao nosso alcance”, refere o publicitário.

A única cápsula contida no estojo justifica a perseguição e simboliza, de certa forma, a valorização que se pretende dar à qualidade da marca neste anúncio, diz ainda Pedro Magalhães.
Já Luís Espírito Santo, produtor executivo da Stopline, refere que se “trata de um filme que tem como base as emoções mais envolventes. Emoções que, no decorrer de um ambiente de acção, se desenvolvem em cenas de sedução, amor, paixão, desafio, com uma pitada de perigo que culmina no prazer do paladar”.
O spot foi realizado por Leonel Vieira e teve Marco Figueiredo como redactor e Pedro Magalhães como director de arte. Max Gatti foi o responsável pela direcção de fotografia.

Filipe Pacheco / Meios & Publicidade
18 de Abril de 2008

domingo, 20 de julho de 2008

Jaime Bravo


José de Oliveira Cosme, da Agência Portuguesa de Revistas, que assinava como Jimmy O’Connor, criou, para consumo dos leitores nacionais, o agente Jaime Bravo, numa história aos quadradinhos, aportuguesando o nome do agente cujo lema de família era «the world is not enough».


José António Barreiros em Expresso

quarta-feira, 16 de julho de 2008

James Bond em Portugal (1969)

O filme “Ao Serviço de Sua Majestade” da série James Bond (007) foi parcialmente rodado em Portugal. “On His Majesty’s Secret Service” (OHMSS) foi o primeiro filme após o abandono de Sean Connery, sendo o agente inglês interpretado pelo australiano George Lazenby.

Apesar de não ter sido dos filmes mais bem sucedidos, aquando da sua estreia, o filme tem vindo a ser reavaliado, sendo considerado actualmente um dos melhores da série. O filme não seguiu o esquema tradicional da série, nomeadamente porque o herói acaba por se casar com Tracy (protagonizada por Diane Rigg, mais conhecida pela sua interpretação de Miss Emma Peel na série “Os Vingadores).

A acção (do Livro) não decorre em Portugal, mas sim na Suíça, contudo diversas cenas foram rodadas em Portugal:

- Sequência inicial – aquando da tentativa de suícidio de Tracy: Praia do Guincho;
- Pega de touros: Herdade do Vinho, Zambujal (ou Azambuja); Duplo: Nuno Salvação Barreto (forcado);
- Cena final na estrada: Parque Nacional da Arrabida National, Setúbal Serra da Arrábida, Setúbal;
- Outras cenas: Palácio de Benfica Casino do Estoril, Estoril, Cascais, Lisboa Costa do Estoril, Lisboa Joalharia Ferreira Marques, Rossio, Lisboa Ponte 25 de Abril, LisboaPalácio Hotel, Rua do Parque, Estoril (hotel onde fica hospedado James Bond) Rua do Parque, Estoril, Lisboa Sesimbra

retirado de http://portugal-mundo.blogspot.com/2007/11/james-bond-em-portugal.html

http://www.mi6.co.uk/sections/movies/ohmss_production.php3

sexta-feira, 4 de julho de 2008

008 - Missão Euro

Zé Manel é um espião no seio da selecção portuguesa e não só (faz chantagem com árbitros e descobre e divulga as tácticas dos adversários portugueses porque arranha turco, tem conta na Suíça e tem amigas Checas). Tem a difícil missão de nos contar tudo o que se passa nos bastidores do grande acontecimento desportivo do ano, desde a partida do aeroporto de Lisboa até à final em Viena.

Nomes de algumas das emissões:


- Reunião quase ultra-secreta (25-06-2008)
- Ordem para Matar o Tempo (24-06-2008)
- Um Espião sem Licença para Festejar (09-06-2008)

Macau


Vi a exposição londrina e por estar a ultimar um livro sobre os cem anos de Fleming, saltaram-me aos olhos a referências a Portugal. Encontrei uma: em 1959 Ian Fleming esteve em Macau, na recolha de elementos para o «Sunday Times», tendo vertido no seu livro Thrilling Cities, um apontamento sobre o Hotel Central, onde o escritor passou parte da noite entretido, entre outros divertimentos mais íntimos, a ler a palma das mãos das amáveis «hospedeiras» de olhos de amêndoa que ornamentavam aquele local dedicado à satisfação dos vícios humanos. Ali estavam, sob a forma de um bilhete da Tai Yip Company, de Hong-Kong para Macau, um cartão do Dr. Pedro Lobo, e um recorte de jornal sobre o contrabando do ouro a partir daquela colónia.

José António Barreiros em Expresso


(...) Ian Fleming, que visita Macau em 1959, em Thrilling Cities [1963] afirma que “Gold, hand in hand with opium plays an extraordinary secret role through the Far East, and Hong Kong and Macao, the tiny Portuguese possession [...] are the hub of the whole underground traffic [...]”


Rogério Miguel Puga - Macau enquanto cronótopo exótico na literatura inglesa
http://www2.fcsh.unl.pt/congressoceap/rogerio-puga.doc

The Warm


Os THE WARM eram uma banda sedeada em Inglaterra, liderada por 2 portugueses. Lançaram o single "007" editado por Castro & Lorena, Lda.




00Fleming: James Bond no Estoril

http://agendaculturaldecascais.blogspot.com/2008/05/00fleming-james-bond-no-estoril.html

Durante os instáveis anos da guerra, Ian Fleming foi uma das individualidades que marcou passagem pelo Estoril, tendo dado entrada no Hotel Palácio a 20 de Maio de 1941, como comprova o boletim de alojamento da PVDE conservada no Arquivo Histórico Municipal de Cascais. Muito se tem comentado sobre a possível inspiração do escritor no ambiente que se vivia no Estoril da época, povoado por misteriosas figuras que circulavam anónimas, em clima conspirativo. Frequentador do Casino Estoril, aí também tomado contacto com o famoso espião jugoslavo Dusko Popov, que, quem sabe, poderá ter servido de ponto de partida para a construção do seu agente duplo 007.

No Reino Unido, o seu centenário de nascimento está a ser comemorado com diversas iniciativas, que irão prolongar-se até Abril do próximo ano (http://www.ianflemingcentenary.com/). Por cá, amanhã [28/05/2008], pelas 21h00, o Espaço Memória dos Exílios será palco de uma tertúlia moderada por José António Barreiros, antecedida pela projecção de três breves documentários sobre Ian Fleming, ao lento saborear de um vodka martini… batido, não mexido!

00Fleming: James Bond no Estoril
28 de Maio - Espaço Memória dos Exílios - 21h00Av. Marginal, 7152-A 2765-247 Estoril1º piso do Edifício da Estação dos CTT no EstorilTel.: 214815930/09

Livro de José António Barreiros



O lançamento do livro de José António Barreiros comemorativo do centenário do nascimento do escritor Ian Fleming será no dia 12 de Julho, em Faro. O livro conta com ilustrações de Abel Agostinho.
aconselha-se a estar atento aos seguintes endereços

Ian Fleming no Estoril


(...) o primeiro livro Casino Royale poder[á] ter sido escrito com base numa inspiração que surgiu a Ian Fleming quando em Fevereiro de 1941, passou por Portugal, acompanhando o almirante Godfrey, e visitou o Casino do Estoril. Apesar do ambiente local soturno e sombrio, logo ali se cruzaram duas visões de uma mesma cena: Godfrey contaria que jogaram com um grupo de homens de negócios portugueses e ganharam, Fleming diria que tinham jogado «chemin-de-fer» com o chefe dos serviços secretos alemães em Portugal e que, humilhantemente, teria perdido cinquenta libras. A mesma realidade, mas em Fleming o surgir da ficção, a sua alma criadora a transmigrar-se para Bond, reencarnando-se, como se numa lógica rosacruz, na sua criatura.

José António Barreiros em Expresso

imagem: Boletim de alojamento da PVDE de Ian Fleming conservada no Arquivo Histórico Municipal de Cascais