sábado, 16 de dezembro de 2017

Zero Zero Nunes

Zero Zero Nunes: ordem para fechar.


O nome é Nunes. António Nunes. É um homem com uma missão. É o responsável máximo da ASAE e afirma hoje ao Sol que metade dos restaurantes e cafés portugueses «estão condenados a fechar» devido ao incumprimento de regulamentos comunitários. Diz o senhor Nunes da ASAE que metade dos restaurantes e cafés portugueses «não estão aptos a cumprir os regulamentos da legislação comunitária e não têm viabilidade económica». Nem mais. Se percebi bem, o problema está nas médias. «Ainda estamos longe das médias europeias. Para se cumprirem hoje os regulamentos comunitários como estão na lei, 50 por cento dos restaurantes e cafés não estão aptos», esclareceu.


O nome é Nunes. António Nunes. É um homem com uma missão. «O drama social é da responsabilidade do Governo, não da ASAE», avisa, frio, duro. E vai mais longe, diz que Portugal tem «três vezes mais restaurantes por habitante do que a média europeia». Os senhores sabiam? Eu não. «A UE tem uma média de 374 habitantes por restaurante. Em Portugal são 131. Isto não tem viabilidade económica», decidiu.


O nome é Nunes. António Nunes. Por trás daquela pose bófia de Inspector Martelada que mostra na fotografia, estou certo que se esconde um ser com um futuro brilhante, não duvido. Afinal, Portugal tem uma longa tradição de antónios e quando aparece um antónio desta envergadura o povo já sabe que lá vem serviço. E também para quê tanto café e restaurante, tanta escolha para quê, não me dizem? Pois metade vai para o galheiro e máinada, acabou-se. Está decidido.


O nome é Nunes, António Nunes. Zero zero Nunes, ordem para fechar.


Rui Vasco Neto            
sábado, 29 de dezembro de 2007
http://setevidascomoosgatos.blogspot.pt/2007/12/zero-zero-nunes.html

Etiquetas: to live and let die, os tolos são eternos, asaefinger


Zero Zero Nunes: ordem para fumar.


Este da foto é o tal Nunes da ASAE, o homem que fala grosso e diz quem fuma e quem não fuma cá na terra e onde e quando e como e porquê. Para além de ter ficado para a história como o cérebro que descobriu ter Portugal 'três vezes o número de estabelecimentos de restauração da média europeia' e de ser o tolo que garante fechar 'metade desses cafés e restaurantes por não terem viabilidade económica', o Nunes da ASAE conseguiu entrar o ano com os dois pés enterrados na asneira que ele próprio condena e persegue. E ainda bem que o fez, digo eu. Teve assim o condão de reacender a revolta que já marinava no lume brando da costumeira resignação nacional. Pode até ser que o episódio sirva para provar que os portugueses ainda têm salvação.
Zero Zero Nunes foi passar o reveillon ao Casino Estoril (Assis Ferreira continua um mestre a pôr manteiga no lado certo do pão, aposto o meu braço direito como a conta foi direitinha para o bloco de gelo...). Sentadinho no Salão Preto e Prata, divertido na melhor companhia, o Tónunes fez aquilo que nos proíbe a todos: com o entusiasmo, puxou de uma, duas, três belas charutadas e vai de esfumaçar com gosto, baforada à esquerda, baforada à direita, que se lixe a ASAE que eu até sou director e que se lixem os portugueses que até nem vão saber de nada, pobre não vem ao Casino. Deu azar para o Nunes. Não fora o pateta que é e saberia que a bufice, já de si enraizada na alma lusitana por décadas de encorajamento e quiçá até algum gene salazarento, está outra vez na moda por decisão socrática. Resultado? Uma merda, convenhamos. Uma vergonha para quem a tem.
Nina de Sousa Santos, jurista da DGS e responsável pelo estudo interpretativo da malfadada nova lei do tabaco, assegura que «os casinos e as salas de jogo estão abrangidos pela nova lei do tabaco. Esta estabelece como princípio geral o limite do consumo do tabaco em locais fechados de utilização colectiva e, portanto, sendo os casinos e salas de jogo recintos fechados não podem deixar de ser incluídos na lei». A coisa parece clara, quando vista à luz da lógica merdosa do próprio Zero Zero Nunes, se lermos as declarações pomposas que vem repetindo até à agonia em tudo quanto é jornal. Só que - surpresa das surpresas - o Nunes da ASAE afinal não acha bem isso. Apanhado a fumar, já na madrugada do dia 1 de Janeiro de 2008, num espaço fechado como é o Salão Preto e Prata do Casino do Estoril, António Nunes diz que não, pronto, não é bem o que parece, a lei não inclui casinos, sabem, não é bem assim, pois que torna e pois que deixa, coisa e tal e tal e coisa. E dá o segundo mau exemplo do ano em apenas 48 horas.
O ano mudou e as moscas também, mas o Nunes é a mesma. E o resto é o que se vê. Tony Zero Zero Nunes ou o Portugal-do-mete-nojo no seu melhor. Digam-me, é para fugir disto que me querem a fumar às escondidas? Eu é que sou o criminoso? Escrevam o que vos digo, meus amigos: em safando-se desta, este pateta vai a ministro.

Rui Vasco Neto
Quarta-feira, 02 Jan, 2008
http://setevidascomoosgatos.blogs.sapo.pt/1462725.HTML

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Festival 007


Cinemas Águia D'Ouro


segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Espião Nacionalizado Nosso


É um telefilme de 1975 (RTP, Portugal) que pretende satirizar a espionagem. Os portugueses têm espiões mas só fazem disparates.

Um telefilme interpretado por Nicolau Breyner, Armando Cortez, Fernanda Borsatti, Victor Mendes, Herman José, Lydia Barloff, entre outros. Com textos de César de Oliveira, Ary dos Santos e Rogério Bracinha,


Pelo menos numa ocasião Nicolau Breyner é tratado por 009 e Lydia Barloff interpreta um playback de "Diamonds Are Forever" .



sábado, 8 de julho de 2017

Thunderball


Painel ilustrado para publicidade à marca OLI - empresa especializada no fabrico de autoclismos em plástico e componentes para cerâmicos.



Painel localizado na entrada da Fábrica OLI, à entrada de Avintes, pela EN222 (Km 4).


"Mulheres OLI" - Sobre um cenário aquático onde o centro nevrálgico é um autoclismo que é atingido pela pontaria certeira de jactos de água disparados por personagens glamorosas e sofisticadas que também espelham a mulheres fortes e combativas no palco do ...dia a dia, desenhadas enquanto super-heroínas ou bond girls. Muito inspirado no genérico do filme Thunderball (007 - Operação Relâmpago) de 1965, cuja cena da batalha aquática, inédita na altura, se tornou célebre.


Um trabalho para Nerve Atelier de Design, Lda.- LXFACTORY


Homenagem às heroínas OLI Impossível não reparar e ficar indiferente ao novo mural que reveste o edifício do nosso showroom. O que lá vemos são mulheres determinadas, tal como todas aquelas que trabalham connosco. São as nossas heroínas. O ilustrador Nuno Saraiva desenhou figuras femininas sofisticadas que espelham a mulheres fortes e combativas no palco do dia-a-dia, que não desistem de fazer sempre melhor. Vemos diversão, ação, aventura e glamour num cenário aquático onde o centro nevrálgico é o nosso autoclismo OLI, atingido pela pontaria certeira de jatos de água disparados por belas mulheres. Um desenho que nos mostra os nossos dias cheios de movimento, humor e vida!


sexta-feira, 7 de julho de 2017

Thunderball Bond Girl

Toilette art! "Thunderball Bond Girl" - Nuno Saraiva

(OLI, Oliveira & Irmão) exposição no Mercado Negro - Aveiro

https://imgrum.me/media/BSXYvIIBMuR

https://imgrum.me/user/oteroma/31122232

sexta-feira, 16 de junho de 2017

sexta-feira, 5 de maio de 2017

domingo, 16 de abril de 2017

Einstein... Albert Einstein





A famosa expressão cinematográfica “Bond... James Bond” foi a inspiração para este livro de dois físicos portugueses do Instituto Superior Técnico, Jorge Dias de Deus e Teresa Peña. O título e o subtítulo sugerem logo que os autores quiseram tratar o Einstein institucional, figura do “establishment” científico, e o Albert, pessoa privada e cidadão como qualquer um de nós. A ideia resultou.




Os capítulos deste livro, que se lê com rapidez e gosto, estão organizados por questões: por exemplo, “Foi bom ou mau aluno?”, “Como se relacionava com as mulheres?”, “Gostava de jornalistas?”, “Porquê E=mc^2?”, “Trabalhou na bomba atómica?”, “O seu trabalho teve aplicações”. As respostas, bem escritas, são bastante claras e devem satisfazer qualquer pessoa que queira saber mais sobre Einstein.




http://hora-do-blogue.blogspot.pt/2010/09/einstein-albert-einstein.HTML
29/09/2016


https://prezi.com/nu38emioyd7q/einstein/

quinta-feira, 16 de março de 2017

Closarte



Nº 6 da colecção Closarte - 007 Em Férias - 007 em Ordem Para Fornicar Banda Desenhada pornográfica Só Para Adultos Marta Diogo http://www.coisas.com/007-EM-ORDEM-PARA-FORNICAR---BD-PARA-ADULTOS,name,228332266,auction_id,auction_details

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Jorge Gabriel



Depois do 112, não há com certeza trio de números mais famoso do que o infame 007. Toda a gente sabe bem o que significa: intriga internacional, carros rápidos e gadgets rocambolescos, mulheres lindíssimas e o espião mais bem vestido do mundo: Bond, James Bond.


A personagem foi criada pelo escritor Ian Fleming, mas foi no cinema que se tornou tão popular.


São muitos, 24 canónicos ao todo, os filmes do James Bond, mas eu quase apostava que já os vi todos. É que, por muito que mudem os actores, as roupas, as intrigas, a verdade é que os filmes do 007 têm um encanto muito próprio!


Por muito que não achemos muita piada a um dos filmes ou ao actor, são filmes que nos deixam entretidos e empolgados durante duas horas. Bom, é verdade que houve James Bonds melhores do que outros, não é? Mas também é verdade que não há actor que seja tão mau que consiga estragar um filme do 007.


Até agora foram sete os actores a encarnar a personagem no grande ecrã, e acreditem que sei bem quais foram os meus favoritos! Nos últimos anos houve muita polémica por terem escolhido um James Bond loiro, menos elegante e que, surpresa das surpresas, se magoa e bem! Mas eu acho que foi uma escolha muito interessante. Os tempos mudam e já ninguém acredita que o James Bond anda sempre com o fato impecável, mesmo depois de lutar contra um dos maiores vilões!


Mas confesso que também gosto muito do Sean Connery, muito fleumático e sarcástico, e depois, do outro lado do espectro, gosto do Timothy Dalton, que fez um Bond mais sério e concentrado na missão.


No fundo, os filmes acompanharam-me desde pequenito, e lembro-me bem de acabar os filmes a fantasiar que eu era o próprio Bond, envolvido num grande escândalo, a conduzir o meu bólide rapidíssimo pelos Alpes ou a entrar incógnito na Rússia para resgatar documentos que podiam salvar o mundo.


São 24 os filmes do James Bond e foram 24 as vezes em que fui um espião internacional, pelo menos durante duas horas! Ainda está nos meus planos ler os livros, acreditem!


Qual é o vosso filme favorito do nosso espião favorito?


Jorge Gabriel, 18/08/2016
http://jorgegabriel.pt/2016/08/18/007-james-bond-e-todas-as-vezes-em-que-eu-fui-um-espiao-internacional/